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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Orvalho

O cheiro do orvalho anestesia, o espirar vivifica os pulmões, o sangue levemente corresponde a mensagem ao coração. São três segundos, cinco passos, as árvores já se foram, o próprio vento leva para longe o que o sentido constatou o que já se deteriorou. A fresca lembrança fica na mente, os suaves passos já se foram e a realidade cobre o olhar de quem a vê. A ausência não é justificativa, seguir a linha congruente para a realização do dia é preciso, mas se a chuva cair faço questão de por ali passar novamente.
 A água até o momento levou aos fins, tento e não nego o sentido do resultado, mas se depender sempre da chuva o fenômeno seguiria com mais determinação para o naufrágio. Todos são constituídos por água, porque a dependência pelo fato de alta potencia vivifica e o caminhar de sempre não? A natureza também tem seus artifícios, o natural também pode passar por outro meio? 

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