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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Enquando a transcendência não chega...

Am ende der wahrheit, am ende des lichts, die gewohnheit vernebelt, die trägheit erstickt, der hochmut macht trunken, und die nähe treibt zur flucht.

So bin ich der sehnsucht opfer aus kindgelebtem vertrauen erwacht, damit auch ich noch etwas spüre, wenn ich träume, lass sie schweigen.


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lamentos

Na incessante busca de algo que nunca sei o que é, a procura, falha e acerto continuam no mesmo patamar. Não existe começo, não existe fim, não há nomeação. Há simplestemente a vontade da conquista, do gozo final de satisfação.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Magia Literária

 É muito bom parar para ler um bom livro. A cabeça inicialmente vazia é o ponto de onde surgem sonhos e ilusões baseados nos reais fenômenos de nossa natureza. Apesar de amar, confesso que não tenho a mesma sensação ao ler Heidegger, Chisholm ou Simone de Beauvoir, são escrituras também condizentes aos fenômenos, mas são conceitos (ou aproximam-se de um conceito). Na literatura a mágica do imaginário é mais livre, mesmo o autor baseando-se na realidade social a forma que descreve os fatos contém uma sofisticação diferente. O autor aprende-se de suas experiências vívidas e das que por algum motivo não vivenciou.
 Lembro da frase clichê mencionada ao início da minha alfabetização (e de muitos): ´´ O livro abre as portas da imaginação ``. Nunca gostei muito dessa frase, se hoje minha imaginação corre aproximadamente no mesmo fluxo da velocidade da luz, quando era menor devia ser maior ainda! Figuras de linguagem a parte, para mim, compreendo o significado embutido na frase como o espaço onde o imaginária tem plena liberdade.
 Hoje consumo uma literatura mais amadurecida, sinto falta dos personagens do Ziraldo onde o espaço imaginário é maior. Mas também gosto do peso que a literatura alemã traz, Goethe é angustiante, eu adoro isso! Do imaginário ao pensante, a forma e responsabilidade do que passa em sua cabeça muda. Sei lá... não gostaria deixar de pensar na possibilidade existencial e emancipadora de O Menino Maluquinho. Prefiro continuar nessa inércia conflitante.