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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ressoando:

Não sai da mente, surto, escuto e pronuncio ondas que memorizo. Necessariamente muitos desses estrondos não eram para estarem entregues no labirinto do meu sistema nervoso. Conto até três, respiro, inspiro e pergunto pelos meus chakras. Não memorizo o que quero, memorizo o que satisfaz minhas necessidades. Parecer um sonâmbulo em meio aos que sonham é estranho, mas só assim satisfaço ansias e anseios.
 Cadê aquele jardim? Onde poderá ser criado o novo gosto se o ambiente não proporciona affordances para nenhum lítio surgir? A estrondosa harmonia dos seres que sonham é um espanto para aqueles que surtam. Não importa! Se a busca ao silencio é preciso, também é preciso som para atordoar os sentidos.
 Andar, parar e sentar são apenas notas da qual talvez nunca entenderei, são fiéis ao meu pensamento, são obstáculo para meus atos. Importa ou não? Pelo vago viajo e carrego valores que conduzem o tempo. Um ponto que nota, observa, analisa e convenciona o novo no milímetro da questão. 
 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

É pequenino Calvin!

A pequena mente divulga aquilo que é por meio de seus artefatos real. Sim Calvin, concordo com Haroldo: Os homens são loucos. É pela loucura que dependendo do estado fenomenológico inclinamos nossas ações, por exemplo, inclinações boas ou más, mas essa positividade e negatividade é constantemente ressignificada. Nosso meio social esconde-se por trás de muitos outros elementos que constitui a própria natureza humana, alguns casos são plausíveis, outros...   
 Desta forma vivemos embriagadamente em mundos subterrâneos, terrenos ou lunáticos. A conexão entre os mundos são viagens fascinantes por fluxos psicodélicos, cada um naturalmente tende mais a um destes obscuros mundos, mas o conhecimento do conjunto é preciso para o próprio desenvolvimento humano. Com o tempo cada um desvenda parte destes espaços, são encontros, despedidas e triunfantes conexões históricas. Os novos agrupamentos evidenciam os relatos, proporcionam a continuidade da formação humana, seu símbolo material e objetivo é tão pequeno que, infelizmente, poucos notam seu referencial.   
 Os mitos tornam a guiar estas mentes, a crença muda, porém nunca desvanece. A verdade só é tomada após as bruscas decidas dos montes, do choque, do espanto, ao assumir a própria loucura do habitar do ser.  


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Sabe?

É no desejo que me perpetuo e intuo tudo aquilo que desqualifica os ideais, no ápice do seu ponto lúdico. Sempre falo e defendo os ideais, assim fico e consolido o que corroboro depois de todo cansaço dos longos ensaios atrás do palco. Mas.......
 Por que pensar nas consequências? É simplesmente usar as rimas da intelectualidade do sensível por tratar do prático, mas ainda alienada fico presa a um sistema. Sistema que nego, renego e alucina.